Assédio é sempre um problema, ainda mais dentro do ambiente
organizacional, pois tem sempre algo cuidando da vida de alguém, não devido a
resultados ou produtividade, mas sim para fofoca.
Digo isso, pois tive um colega onde trabalhei que marcou meu
dia-a-dia, ele não podia me ver que já abria um sorriso. Isso me fazia tão bem,
dava aquela massageada no ego.
Ele era novo na empresa e me foi incumbida a
responsabilidade de orienta-lo, o que na primeira semana foi muito fácil, pois
ele aprendia com muita facilidade tudo que lhe era ensinado.
Que rapaz mais carismático todos falavam bem dele, e devido
a todos este carisma acabei aceitando um convite para um café durante uma de
suas pausas, foi esse o gatilho que deu inicio a toda a história.
Conversamos por uns 20 minutos, basicamente sobre mim, o que
confesso me deixou um pouco desconfortável. Ele me perguntou se gostava do
trabalho, qual minha idade, se estudada, se morava sonzinho ou com alguém e perguntou
até se ele estava indo bem. Mas as perguntas a seguir mudaram tudo em seu comportamento
em relação a mim.
Ø
Você é solteiro? (Sim)
Ø
Está saindo com alguém? (Não)
Ø
Gosta de garotos ou garotas? (Garotos)
Bem nunca tinham me chamado de “delicinha”, isso fez com que
meu rosto queimasse. No nervosismo sem saber bem o que responder apenas pode
agradecer o elogio sem retribui-lo.
Já no dia seguinte o bicho pegou, aonde eu ia ele ficava
olhando, sem rodeios começou a me xavecar, tivemos até um feedback onde chamei
sua atenção por de repente tocar em minha bunda.
O pior é que ele começou a pedir ajuda para os meus amigos,
na tentativa de sair comigo.
Sofri muito tentando resistir a ele, o cara era um
galanteador de primeira.
Nada aconteceu entre nós, porem que morri de vontade em me
render para seus encantos, até hoje às vezes penso nele. Acredite não é amor e
sim atração.
Ele ficou na empresa por nove meses, durante todo este tempo
ele testou meu autocontrole.
Hoje que não trabalhamos mais juntos com certeza,
aproveitaria a oportunidade num piscar de olhos.
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