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sexta-feira, 3 de março de 2017

Um Galanteador de primeira

Assédio é sempre um problema, ainda mais dentro do ambiente organizacional, pois tem sempre algo cuidando da vida de alguém, não devido a resultados ou produtividade, mas sim para fofoca.

Digo isso, pois tive um colega onde trabalhei que marcou meu dia-a-dia, ele não podia me ver que já abria um sorriso. Isso me fazia tão bem, dava aquela massageada no ego.

Ele era novo na empresa e me foi incumbida a responsabilidade de orienta-lo, o que na primeira semana foi muito fácil, pois ele aprendia com muita facilidade tudo que lhe era ensinado.

Que rapaz mais carismático todos falavam bem dele, e devido a todos este carisma acabei aceitando um convite para um café durante uma de suas pausas, foi esse o gatilho que deu inicio a toda a história.

Conversamos por uns 20 minutos, basicamente sobre mim, o que confesso me deixou um pouco desconfortável. Ele me perguntou se gostava do trabalho, qual minha idade, se estudada, se morava sonzinho ou com alguém e perguntou até se ele estava indo bem. Mas as perguntas a seguir mudaram tudo em seu comportamento em relação a mim.

Ø  Você é solteiro? (Sim)
Ø  Está saindo com alguém? (Não)
Ø  Gosta de garotos ou garotas? (Garotos)

Na hora em que respondi a ultima pergunta ele me solta um: “Delicinha”.

Bem nunca tinham me chamado de “delicinha”, isso fez com que meu rosto queimasse. No nervosismo sem saber bem o que responder apenas pode agradecer o elogio sem retribui-lo.

Já no dia seguinte o bicho pegou, aonde eu ia ele ficava olhando, sem rodeios começou a me xavecar, tivemos até um feedback onde chamei sua atenção por de repente tocar em minha bunda.

O pior é que ele começou a pedir ajuda para os meus amigos, na tentativa de sair comigo.

Sofri muito tentando resistir a ele, o cara era um galanteador de primeira.

Nada aconteceu entre nós, porem que morri de vontade em me render para seus encantos, até hoje às vezes penso nele. Acredite não é amor e sim atração.

Ele ficou na empresa por nove meses, durante todo este tempo ele testou meu autocontrole.

Hoje que não trabalhamos mais juntos com certeza, aproveitaria a oportunidade num piscar de olhos. 





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